Principais doenças que ocorrem na cana-de-açúcar

Principais doenças que ocorrem na cana-de-açúcar. Atualmente, a principal medida de controle para a maioria das doenças, especialmente aquelas causadas por bactérias e fungos, é o uso de variedades resistentes. Portanto, a rápida identificação e conhecimento de doenças que ocorrem na área e região de cultivo é importante para a seleção das variedades a serem plantadas na área.

Principais doenças que ocorrem na cana-de-açúcar

Doenças associadas à produção de açúcar e álcool, causadas por fungos e bactérias, e bactérias são as mais preocupantes, especialmente porque não há medidas de controle eficazes (além do controle genético). 

Doenças causadas por fungos

ferrugem

As principais ferrugem que ocorrem nas lavouras de cana-de-açúcar são a ferrugem marrom, que foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1986, e, mais recentemente, a ferrugem laranja, que foi introduzida no país em 2009, esta última das quais suscitou preocupações particulares quanto a possíveis danos nas áreas de produção.

Ambas as ferrugem são causadas por fungos biotróficos, ou seja, sobrevivem em hospedeiros vivos. 

A ferrugem marrom tem-se causada pelo fungo Puccinia melanocephala e também chamada de ferrugem comum ou ferrugem da cana-de-açúcar. A ferrugem laranja tem-se causada pelo fungo Puccinia kuehnii

Ambos podem reduzir o rendimento das culturas em até 60%, dependendo da variedade utilizada e do manejo das culturas.

Ambos os fungos causam lesões semelhantes. Os primeiros sintomas da ferrugem marrom incluem lesões cloróticas visíveis, expondo as folhas à luz. 

Com a evolução das lesões, elas se tornam mais longas, com bordas irregulares de até 2 a 10 mm de comprimento, a cor das lesões evolui de marrom-amarelado para marrom-escuro, podendo ser vista em ambos os lados das folhas.

A formação de esporos fúngicos pode ser observada principalmente na face inferior das folhas, com o “pó” de esporão do fungo. 

Carvão da cana

O carvão vegetal da cana-de-açúcar, causado pelo fungo Sporisorium scitamineum, foi identificado pela primeira vez em 1953 em uma variedade de cana-de-açúcar. Em 1975, uma variedade de ocorrências ocorreu e, desde então, a doença causou grandes danos.

A propagação da doença também ocorre a partir de mudas, onde o fungo permanece latente (sem apresentar sintomas óbvios). Na cana-de-açúcar, ela se espalha rapidamente pelo vento.

Os sintomas do carvão inicialmente incluem espremer os caules e a formação de folhas mais curtas e perfuradas. Posteriormente, uma estrutura alongada se assemelha a um chicote preto, e sua posição no ponteiro do tronco é formada.

As plantas infectadas podem mostrar crescimento reduzido, os caules tornam-se mais curtos e mais finos e podem se assemelhar a aglomerados gramíneos.

Para esta doença, a aquisição de mudas úteis e certificadas é indispensável. Além disso, o uso de variedades resistentes é o método mais eficaz de controle.

As plantas infectadas devem se ter removidas da cana, mas antes disso, os chicotes produzidos pelo fungo devem ser ensacados e cortados da base para evitar que os esporos se espalhem na cana (já que cada chicote contém milhões de esporos).

Logo depois disso, a planta deve ter-se deixada para apodrecer com um chicote ensacado para suprimir os esporos.

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  Fala pessoal, espero que vocês estejam todos bem. Meu nome é Marlus, escrevo para o Blog desde 2018, sou apaixonado pelo setor agrícola. Estou sempre trazendo as melhores dicas sobre plantações para você manter sua roça linda.

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