Tecnologia beneficia a colheita de café plantado em montanhas. A princípio, por quase dois séculos, o Brasil é o maior produtor mundial de café. Na safra 2018-2019, representou 35,3% da produção global.
Tecnologia beneficia a colheita de café plantado em montanhas
Dessa forma, o país também se destaca como o maior exportador desse produto, o que torna a economia brasileira extremamente importante.
Máquinas de Cafeicultura
De acordo com a CONAB (2019), a área total cultivada em países com café chega a 2,16 milhões de hectares. Destes, um total de 1,84 milhão de hectares (85,3% da área) estão em produção.
Um dos avanços tecnológicos é o uso de máquinas de plantas para reduzir os custos de mão-de-obra e o tempo de colheita. Isso pode representar uma economia de até 50%.
O problema é que a maioria dos equipamentos disponíveis no mercado não está disponível para plantas de café cultivadas em terrenos acidentados e montanhosos.
Os modelos atualmente disponíveis só podem ser usados a uma inclinação máxima de 10%. Acima de tudo isso, a única solução é a auto-colheita.
Soluções para o problema
A solução para a colheita nessas culturas é a derriçadeira costeira, tecnologia desenvolvida pela Embrapa que multiplica pelo rendimento quatro vezes o dos trabalhadores do campo.
Ele começou a ser projetado em 1997, mas só foi comercializado desde 2004, destinado a cafezais nas montanhas baixas de difícil acesso.
A derriçadeira costeira é usada principalmente no processo de colheita em regiões como o sul de Minas Gerais, estado responsável por cerca de 55% da safra de café do Brasil.
Muitas dessas culturas são cultivadas em áreas montanhosas onde, apesar das dificuldades da terra, o café colhido é considerado de excelente qualidade e proporciona aos agricultores uma boa renda. Portanto, a tecnologia é um avanço muito importante.
O equipamento está sendo utilizado pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e gerou um impacto positivo de R$770 milhões na safra de 2019.
Vantagens das novas tecnologias para a colheita de café em áreas montanhosas:
- Multiplica por quatro a produtividade do trabalhador de campo.
- Dispensa o uso de escada para colheita em plantas altas.
- Provoca menos danos à planta que a derriça manual, o que beneficia a produtividade.
- Por reduzir custos de produção, promove competitividade do café de montanha em relação ao produzido em áreas planas.
- Por fim, projetada para relevos montanhosos, nos quais máquinas convencionais não entram, a derriçadeira se tem usada até em fazendas planas para fazer o “repasse”.
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