Usos da mandioca na alimentação humana. A princípio, a mandioca selvagem e macia pode ser usada na alimentação humana.
No entanto, a diferença é que o primeiro passa por um processo que reduz a porcentagem de ácido cianídrico. Por isso, a mandioca que encontramos no mercado geralmente é mandioca mansa.
Usos da mandioca na alimentação humana
Nesse sentido, no Brasil, a mandioca brava é cada vez mais utilizada para fins industriais, pois além de ser mais difundida, possui maior produtividade e meio rural. Entre os diferentes produtos industriais que saem da mandioca, podemos destacar:
- Farinha d’água: a princípio, produzida com a raiz da mandioca brava, essa farinha granulada pode ser utilizada no preparo do cuscuz e, se fermentada, dá origem a massa puba;
- Farinha de tapioca: dessa forma, produzida a partir da fécula; é utilizada para fazer tapiocas e cuscuz;
- Polvilho (doce/azedo): tipo de amido extra fino é obtido através da mandioca ralada, prensada e lavada. Desse processo, resulta um líquido que é colocado para descansar até que o polvilho decante. A versão azeda dessa farinha é obtida depois de o líquido fermentar por 20 dias;
- Tucupi: ainda assim, caldo de sabor ácido e marcante, muito comum no Norte do país. É obtido a partir da fermentação do líquido que resulta da prensagem da massa de mandioca brava. Antes de ser consumido, precisa ser fervido até que o ácido cianídrico evapore, sendo assim, esse processo pode levar dias;
- Maniva: nesse sentido, é uma iguaria comum da região Norte do Brasil, ela é uma pasta obtida a partir da trituração das folhas da mandioca brava, por isso, a pasta também precisa ser fervida, sem pausas, por sete dias, para que esteja pronta e segura visando o consumo humano.
Uso na alimentação animal
Independentemente do tipo de mandioca e parte da planta oferecida aos animais quando eles estão frescos, eles devem ser mordidos e murchos por pelo menos algum tempo. 48 horas para reduzir o nível de ácido cianídrico, evite a intoxicação em animais.
Raízes de mandioca picadas e secas são chamadas de aparas ou aparas e são uma excelente fonte de carboidratos para vacas e porcos. As folhas contêm 12 a 16% de teor de proteína.
Fala pessoal, espero que vocês estejam todos bem. Meu nome é Marlus, escrevo para o Blog desde 2018, sou apaixonado pelo setor agrícola. Estou sempre trazendo as melhores dicas sobre plantações para você manter sua roça linda.